Corinthians enfrenta cobrança por dívida de R$ 43,2 milhões com agente de jogador

Recentemente, o Corinthians foi notificado pela Justiça de São Paulo para quitar uma dívida de R$ 43,2 milhões com o agente Giuliano Bertolucci em um prazo de três dias. A origem desse débito está ligada à contratação do meio-campista Ramiro em 2019, que posteriormente foi transferido para o Cruzeiro.

A decisão judicial, divulgada no Diário Oficial de São Paulo, gerou grande repercussão na mídia esportiva. Além do montante exigido imediatamente, o Corinthians teve um prazo adicional de 15 dias para apresentar sua defesa ou indicar bens para penhora.

O clube está avaliando a possibilidade de parcelar o pagamento, o que poderia ajudar a aliviar parte de suas dificuldades financeiras. A dívida teve início durante a gestão de Andrés Sanchez, com acordos específicos que levaram a essa situação.

Fontes do Uol Esporte revelaram que o Corinthians pretende pedir a suspensão da cobrança, argumentando que a dívida deve entrar no Regime Centralizado de Execuções (RCE), considerando outros débitos suspensos pelo mesmo processo. Essa estratégia poderia dar um respiro financeiro adicional ao clube, permitindo tempo para se reorganizar.

Inicialmente, o Corinthians poderia manter Ramiro sem custos de transferência. Contudo, com uma proposta de 3 milhões de euros, o clube teria que igualar ou liberar o jogador sem receber compensação. Ao adquirir 70% dos direitos econômicos de Ramiro sem cumprir o acordo financeiro, o Corinthians acumulou a presente dívida.

O valor original era de aproximadamente R$ 13 milhões, mas com juros e correções, chegou a R$ 43,2 milhões. Esse aumento reflete as complexidades financeiras do clube e as dificuldades com orçamento.

O caso destaca o desafio constante da gestão financeira no futebol brasileiro. Além da dívida com Bertolucci, o Corinthians enfrenta outros compromissos substanciais, somando uma dívida total de R$ 200 milhões com diferentes empresários. O clube precisa buscar soluções inovadoras para resolver essas questões financeiras.

À medida que o prazo se esgota, a atenção se volta para a resolução desse impasse. O desfecho dessa situação pode influenciar as práticas futuras de gestão financeira não apenas do Corinthians, mas também de outros clubes esportivos no Brasil.

Escudo do Corinthians